CFTV, Circuito Fechado de Televisão, (Do Termo Inglês Closed Circuit TeleVision - CCTV), é um sistema de televisão que distribui sinais provenientes de câmeras localizadas em locais específicos, para um ou mais pontos de visualização.
O sistema de CFTV é na sua versão mais simples constituido por câmara(s), meio de transmissão e monitor. Inicialmente sendo um sistema analógico, o CFTV transmitia as imagens das câmaras por meio de cabo coaxial para monitores CRT (analógicos). Esta transmissão era e é apenas destinada a algumas pessoas, pelo que se trata de um sistema fechado. O facto de ser um sistema fechado e a captura e transmissão das imagens ser de acordo com os conceitos e formatos da televisão analógica conduziu à sigla CFTV.
O CFTV encontram-se em estado de grande evolução, quer em termos de tecnologia quer em termos aplicacionais. Em termos tecnológicos, é hoje possível ter o sistema todo em formato digital, usufruindo das mais valias da era digital. Em termos aplicacionais o CFTV já não é apenas um sistema simples de monitorização de segurança, tendo evoluido para àreas como o reconhecimento facial, reconhecimento de matrículas, vigilância rodoviária etc...
O sistema de CFTV não é aplicado somente com propósitos de segurança e vigilância, também é utilizado em outras áreas como laboratórios de pesquisa, em escolas, empresas privadas, na área médica, pesquisa e monitoramento de fauna e flora, monitoramento de relevo, condições climáticas, controle de processos assim como nas linhas de produção de fábricas.
Algumas destas áreas não utilizam a designação CFTV. O CFTV integra-se e integra várias áreas sendo uma área de futuro.

DICAS PARA INSTALAÇÃO

Caso você vá montar um sistema de CFTV digital e que use um micro com placa de captura e software específico fique atento a estas coisas:

1 – Se uma câmara apresentar o vídeo normal em um monitor, mas ao conectar com o micro a imagem distorcer, provavelmente ela esta distante do micro, acima de 100 metros, e a relação vídeo/ruído ou vídeo/AC está muito baixa para o micro e é por isto que nele a imagem distorce. Para resolver isto coloque um conversor de vídeo próximo da câmara. (Conversores de Vídeo Ativo /  Conversores de Vídeo Passivo)

2 – Se você deixar as câmaras externas muito próximas de fontes de luz e usar a detecção por movimento de vídeo (vídeo motion detection) quando chover os pingos brilharão e você gravará a chuva.Recomendamos que diminua o nível de detecção no software ou mude a posição da câmera para que isso não venha ocorrer.

3 – Se você montar dentro de uma mesma caixa uma câmara e um canhão de infravermelho cuidado coma reflexão no vidro, para minimizar isto deixe a câmara bem perto do vidro e o canhão também.

4 – Monte a central de forma que ela fique protegida de terceiros e com o máximo cuidado. Use um rack onde todos os cabos sejam conectados atrás, e que possua prateleiras e porta para distribuição dos equipamentos e proteção dos mesmos.

5 – Caso a central fique longe da portaria, por segurança, e você percebe que os porteiros perdem autonomia podemos oferecer uma solução que resolve isto. (Vigia Digital) Com módulos gratuitos (Cliente e Central de Monitoramento).

6 – Se o sistema todo tiver cabos longos uses protetores de câmaras e de rede, você gasta mais um pouco, mas aumenta a confiabilidade no sistema. Com o Loop de Terra, aumenta o ganho de imagem, remove ruídos e ainda estabelece uma certa proteção.

7 – Verifique toda a instalação em um dia com sol e em um dia com chuva e veja se nada se altera, caso algo mude, verifique cabos externos, aterramento, diferença de potencial, emendas, etc.

8 – Use placas de captura que permitam, no mínimo, 7,5 frames por câmara, com menos do que isto você poderá se decepcionar quando for salvar ou rever uma imagem.Por exemplo, para 16 câmaras use uma placa de 120 FPS.

9 – Analise bem a relação custo benefício entre minicâmaras e câmaras CCD, em muitos casos as minicâmaras resolvem o problema e diminuem o custo.

10 – Se usar minicâmaras com lente padrão de 3.6 ou 4 mm lembre-se que não obterá detalhes de alguém em uma distância maior do que 20 metros. Para usar estas câmaras e ter qualidade de detalhes eu aconselho colocar uma a cada 20 a 30 metros.

11 – Se desejar ter a imagem da tela do micro em uma TV ou em um modulador use uma placa de vídeo que possua, além da saída VGA, uma saída de vídeo composto.

12 – Use a melhor configuração de micro possível e veja a compatibilidade do processador e chip set da motherboard e do chip de processamento da placa de vídeo com a placa de captura. Normalmente o fornecedor da placa de captura lhe oferece esta informação, então não deixe de perguntar. Estará evitando conflitos e problemas.

13 – Com um micro é imprescindível o uso de um nobreak, use um de no mínimo 3 horas de autonomia, de manual, para ter certeza de ter segurança durante duas horas.Uma potência de 1,2 KVA para um só micro e um valor comum, mas eu aconselho ter o máximo de autonomia.

14 – Lembre-se que o nobreak pode demorar muitas horas, até um dia inteiro para voltar a carregar as bateria totalmente, outro motivo para escolher um com, no mínimo, 40% a mais de autonomia do que o necessário.
15 – Antes de montar tudo verifique com o dono do estabelecimento o que ele realmente quer, em alguns casos todas as câmaras deverão funcionara na falta de energia e aí começa a aumentar o tamanho da fiação elétrica, etc e tal.